A Polícia Federal pediu, nesta terça-feira, 21, ao Ministério Público Federal, prorrogação de 30 dias do prazo para a conclusão do inquérito que investiga a morte de Genivaldo de Jesus dos Santos, de 38 anos, durante uma abordagem de policiais rodoviários federais na BR-101, em Umbaúba (SE), no dia 25 de maio.
O objetivo é aguardar a apresentação de laudos periciais requisitados ao Instituto Médico Legal e à Diretoria Técnico-científica da própria PF. O órgão classificou os documentos "indispensáveis para a finalização da investigação".
Genivaldo morreu depois de ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo. A certidão de óbito concedida pelo IML à família no dia seguinte à morte apontou asfixia e insuficiência respiratória.
Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia foram citados pelo Fantástico, como sendo os responsáveis pela ação que resultou na morte do sergipano.
Os agentes envolvidos diretamente na abordagem foram afastados das funções pela PRF, que afirmou que não compactua com as medidas adotadas pelos policiais durante a abordagem.
Os policiais já haviam admitido que usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo dentro da viatura. Os três agentes já prestaram depoimento à Polícia Federal, além de outros dois agentes que assinaram o boletim de ocorrência, mas não participaram da ação.
Fonte: G1